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sábado, 15 de dezembro de 2007

Viva Niemeyer!

Niemeyer ganhou um bolo e presentes dos amigos, inclusive charutos cubanos.

Voltando a postar depois de uma pausa forçada por problemas técnicos (ocasionados por uma tempestade que desabou em plena madrugada em Angelina e uma descarga elétrica acabou danificou nosso modem, nos deixando sem internet por alguns dias), fica aqui nossa homenagem a esse ilustre brasileiro, gênio da arquitetura e cidadão comprometido com as causas humanas: Oscar Niemeyer completa 100 anos de vida hoje, lúcido como poucos e, segundo sua declaração, trabalhando como nunca!

Gênios se entendem: os amigos Niemeyer e Ziraldo trocam figurinhas no dia do aniversário de 100 anos.

O antropólogo Darcy Ribeiro já profetizou: "daqui a séculos, entre todos os brasileiros, só vão se lembrar do Niemeyer..."

sábado, 8 de dezembro de 2007


ECOSTARS


ELLEN JABOUR Voluntária da campanha Respeito ao Planeta Quando tinha 16 anos Ellen Jabour virou vegetariana convicta por compaixão aos animais e engajou-se em campanhas da Peta, People for the Ethical Treatment of Animals, entidade que luta contra o uso da pele de animais em roupas e acessórios. “A criação em massa para o consumo de carne faz com que florestas sejam destruídas para servir de pasto. Sem falar na matança e no sofrimento impingido aos animais”, diz a ex-modelo e apresentadora do Video Show, que lançou um site em que divulga ações para a preservação ambiental.


A postura engajada fez com que fosse convidada para ser voluntária da campanha Respeito ao Planeta, que tem o objetivo de arrecadar fundos e apoio para instituições de proteção aos animais.
www.ellenjabour.com


Foto: Nana Moraes / Edição: Beatriz Amorim

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Conferência do Clima em Bali

Ativistas do Greenpeace fazem manifestação em rua de Bali - Divulgação/Greenpeace

Fundo e mercado juntos salvariam matas, diz ONG

Greenpeace lança proposta para tentar superar impasse na conferência do clima

Plano prevê ajuda a governo unida à venda de créditos de carbono para combater a emissão de gases do efeito estufa gerada pelo desmate

CLAUDIO ANGELO - ENVIADO ESPECIAL A BALI

Num dia marcado por uma polêmica entre diplomatas sobre como incluir a proteção das florestas no futuro acordo do clima, coube ironicamente aos ambientalistas apresentar uma solução de meio-termo. A ONG Greenpeace lançou ontem num evento concorrido em Bali a proposta de um mecanismo pelo qual a redução do desmatamento em países pobres poderá ser usada por países industrializados para compensar suas próprias emissões. Mas dentro de um limite.

Parte dos créditos que países ricos pagariam para poder continuar emitindo serviria obrigatoriamente para alimentar um fundo de ajuda a nações tropicais na gestão florestal.

Segundo o Greenpeace, a proposta, batizada de Mecanismo de Redução de Emissões de Desmatamento Tropical, tem o potencial de unir dois pontos de vista antagônicos: o dos países que acham que as nações ricas devem voluntariamente depositar dinheiro num fundo para compensar países florestais que reduzirem seu desmate; e o dos países que acham que o chamado desmatamento evitado deve gerar créditos que possam ser negociados num mecanismo de mercado.

A primeira posição é defendida pelo Brasil. A outra, por vários outros países, além de agências internacionais como o Banco Mundial.

A divergência não é trivial. O governo brasileiro acha que as ações contra o desmatamento devem priorizar a governança, ou seja, a presença do Estado em forma de ações como monitoramento por satélite, fiscalização e repressão a desmatadores ilegais, além de políticas de desenvolvimento sustentável.
Pela proposta do Brasil, essas medidas seriam financiadas pelos países do chamado Anexo 1 (aqueles que têm metas de redução de emissões de gases-estufa pelo Protocolo de Kyoto) porque elas têm impacto direto na queda de emissões.

Para o Itamaraty, usar desmatamento reduzido ou evitado para gerar créditos de carbono seria uma forma de evitar que os países do Anexo 1 reduzissem suas emissões pelo uso de energia, o verdadeiro objetivo de Kyoto, compensando o dever de casa que deixou de ser feito com créditos baratos comprados de países tropicais.
O Brasil também quer evitar uma suposta perda de soberania sobre a Amazônia ao entregar a redução do desmatamento ao mercado.

Outros países, como a chamada Coalizão das Florestas Tropicais, liderada por Papua-Nova Guiné, argumentam que nenhum país industrializado em sã consciência daria dinheiro para implementar políticas públicas em nações em desenvolvimento sem ganhar nada em troca em termos da própria contabilidade de emissões.


Melhor de dois mundos

Como na ONU tudo se decide por consenso, o racha entre as duas posições traz o risco de simplesmente deixar as florestas de fora do acordo pós-2012. O que seria uma tragédia para o Brasil, que tem no desmatamento da Amazônia dois terços de suas emissões de carbono.

"O que nós buscamos fazer foi aliar o melhor dos dois mundos", explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace. "Estabelecemos um mecanismo híbrido que tem um fundo para governança e um mecanismo de mercado para gerar certificados por redução de desmatamento.

"A idéia é que, após Kyoto, as nações do Anexo 1 sejam obrigadas a investir o equivalente a x% de suas emissões nas chamadas TDERUs, sigla em inglês pela qual os novos créditos de carbono foram batizados. O pulo do gato, explica Furtado, está em regular uma parte (obrigando a compra), mas deixar que o mercado faça o resto. "O investidor vai querer comprar de países com mais governança, porque ele precisa garantir a segurança do investimento."

Vale ler o blog "Bali, 40 Graus": http://bali40graus.folha.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Pitaquinhos

Schumi veio, correu, ganhou e foi embora. O governo ajudou nos custos do evento.


Governo rico é outra coisa!

Muito legal a oportunidade de assistirmos grandes eventos no estado, como a recente corrida de kart que reuniu o heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher e os brasileiros Rubens Barrichello e Felipe Massa, entre outros pilotos. Porém, difícil é engolir as notícias que o governo estadual entrou com algo em torno de 1 milhão de reais como apoio para “divulgar o estado”. A mesma coisa em relação ao Eco “Mico” Power Conference, onde foi colocado mais de três milhões de reais. Enquanto isso as Unidades de Conservação do estado estão abandonadas. Sem dizer
verbas para os professores, educação, saúde...


Geadas são comuns no inverno, como essa foto da escola em Angelina. Mas em novembro?


Mudanças climáticas: Aqui e agora!

O inverno acabou há mais de dois meses e estamos próximos do verão. Mas o mês de novembro em Santa Catarina teve um clima recordista em geadas, registrando seis ocorrências, fato que não ocorria desde 1983. Houve várias tempestades com chuva de granizo e graves prejuízos financeiros ao estado. Vendavais destruíram cidades, deixando várias famílias desabrigadas. Alguém duvida que os fatos nada tenham de ligação com as ações humanas?


Adeus pitbulls...

Agora é Lei: criar e comercializar cães da raça pitbull (e seus cruzamentos) é ilegal em SC. Vamos ver se é uma Lei que vai “pegar”... O importante é fazer os donos de cães - de qualquer raça – serem conscientes e que respondam na esfera cível e criminal por eles.


Chumbinho

O Jornal Hora de Santa Catarina fez uma ótima reportagem denunciando a venda de chumbinho na Grande Florianópolis. O veneno é usado para matar ratos, mas é proibido no Brasil sua produção, importação e comercialização. Vários pontos de venda foram apontados, onde vendem os frascos com estrequinina por cerca de 10 reais. Com a palavra as autoridades competentes.

Famílias indígenas procuram um espaço nas ruas da globalizada Floripa.

Sobreviventes
Índias e suas crianças fazem ponto todos os dias no centro de Florianópolis. Umas vendem pequenos artigos artesanais, outras apenas sentam em um calçadão qualquer. Cadê a Funai? E as terras indígenas?