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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

EXPEDIÇÃO BRASIL 10

Claudio é daquelas figuras raras, que enxerga o planeta como um todo.
Trabalha no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Desenvolve um belo trabalho de humanização, com projetos de leitura e jogos para as crianças internadas.

Questionador dos rumos da sociedade consumista e do modelo capitalista que impera no mundo, esse ano se licenciou do trabalho e começou uma expedição Brasil afora. Foi conhecer projetos e comunidades que desenvolvem idéias inovodaras em educação e uma postura diferenciada de estilo de vida.

Tomou rumo na estrada em 4 de junho. Seguiu para Ubatuba, no litoral de São Paulo e passou uns dias no IPEMA, Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica.
Após uma rápida passagem pelo Vale do Paraíba seguiu para a Bahia, onde conheceu o Centro de Desenvolvimento Humano e Ecovillage Piracanga, na península de Maraú, em Itacaré.

Seguiu depois para a paradisíaca Chapada Diamantina e em Lençóis conheceu o projeto Grãos de Luz e Griôs, comandado pelos compadres Marcio e Lilian, depois foi para Caeté Açu, distrito de Palmeiras, mais conhecido como Vila do Capão, onde visitou o Circo do Capão e ainda a Escola Comunitária Brilho do Cristal. Também na região conheceu a Escola Rural Dendê da Serra, que utiliza a pedagogia Waldorf.

Em Crato, município no interior do Ceará, no sopé de outra Chapada, a do Araripe, passou uns belos dias com a filha Laura, conheceu a região, fez a trilha subindo até o mirante no Picoto do Serrano que faz parte da Floresta Nacional do Araripe-Apodi, a Flona do Araripe, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do nordeste brasileiro e é a mais antiga reserva florestal do Brasil, criada em 1946. Até se aventurou em apagar incêndios na mata, resultado do triste costume humano de queimar pastos.
De lá um pulo até o vilarejo de Guassussê, em Orós, para ver de perto o Projeto Cultural Sertão Vivo, ONG criada pelo músico Zé Vicente. Lá sentiu a força do vento Aracati, o calor e secura do semiárido.

E do sertão para o litoral, Claudio aportou nos arredores de Fortaleza, mais precisamente na Comunidade Sabiaguaba, onde experimentou a comida feita com a técnica do forno solar.

Também nessa região aportou em no reduto da Prainha do Canto Verde, comunidade no litoral leste do estado do Ceará, no menor distrito do município de Beberibe, um lugar pouco habitado e conhecido como Paripueira que fica a 126 km de Fortaleza. Uma vila de pescadores que conseguiu criar uma Reserva Extrativista, a RESEX da Prainha e segurar a especulação imobiliária.

Sua programação é continuar sua expedição até dezembro. Continuamos acompanhando seus passos e vamos mapeando suas andanças e descobertas aqui no blog.

Gentilmente ele nos mandou várias fotos usando a camiseta da RPPN Rio das Lontras e repartimos aqui. Camisetas da Lontra pelo mundo. Com mano Clau, cada vez mais, realmente pelo mundo afora.


Claudio no começo da viagem subiu até no telhado...


... de grama em Ubatuba, onde visitou o IPEMA, Instituto de Permacultura.


Passou em Piracanga, Bahia.


Com a criançada da Escola Dendê da Serra, em Serra Grande, vilarejo bahiano de 4 mil habitantes que fica entre Itacaré e Ilhéus.


Em Lençois, viu o Poço do Diabo...


... que bem poderia chamar "Poço dos Anjos"...


A Gruta Azul. Quem há de duvidar?


Na iluminada Chapada Diamantina.


Imagens espetaculares em um local único.


Para poucos.


No alto do Pai Inácio, uma vista panorâmica da região, cartão postal em plena Chapada.


Paisagens deslumbrantes...


...que merece todos os cuidados de preservação.


Contou que nesse belíssimo pôr do sol todos permaneceram em absoluto silêncio...


... mesmo sem terem nada combinado. Harmonia pura!


Em Nova Olinda.


E aqui no belo Vale do Capão.


Na vertiginosa Cachoeira da Fumaça...


... uma pausa olhar. E precisa mais?


Spa em plena Chapada...


... onde a interação com a natureza é completa.


Visual único.


Trilha em outra Chapada, a do Araripe.


Laura - filha de Claudio - veste a Lontra e avista até onde a vista alcança a Chapada do Araripe.


Mirante no Picoto do Serrano (significa "pequeno pico") de onde se pode ver o Crato e Juazeiro do Norte.


Laura e o céu azul do Ceará.


Fotos: Arquivo pessoal/Claudio César Pimentel Teixeira