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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

PLANO DE MANEJO RPPN RIO DAS LONTRAS - AVIFAUNA

A singela casinha que alugamos como base para abrigar outra equipe de pesquisadores tem ao fundo uma vista parcial da RPPN Rio das Lontras.

Adrian Eisen Rupp é Biólogo formado pela Universidade Regional de Blumenau. Atualmente é colaborador do Laboratório de Ecologia e Ornitologia do Instituto de Pesquisas Ambientais da Universidade Regional de Blumenau - FURB. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ornitologia, realizando levantamentos e pesquisas voltadas para a conservação das aves da Floresta Atlântica do sul do Brasil.

Aqui um aparelho de GPS e um medidor de temperatura e umidade aguardam na janela a hora de ir a campo;

Adrian ficou com a nobre missão pela pesquisa da Avifauna do Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras - aqui num bate-papo descontraído no fim da tarde.

AS AVES DA MATA ATLÂNTICA:

No total a Mata Atlântica abriga quase mil espécies de aves. Em Santa Catarina estima-se que existam mais de 630 espécies e - segundo levantamento da Conservação Internacional - das 160 aves da lista das espécies ameaçadas de extinção publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, 118 ocorrem no bioma Atlântico. Ou seja, das aves em extinção no país 73,7% são da Mata Atlântica, 49 delas endêmicas.

O levantamento visual e auditivo foi o método utilizado em campo para a elaboração da lista de espécies da RPPN Rio das Lontras, visto que apesar da eficácia do uso de redes de neblina para capturar aves, estas são seletivas com relação aos hábitos das espécies, dificilmente capturando aves de dossel, de solo e aves de grande porte.
Os registros visuais foram realizados com a utilização de binóculos 7 x 35, com amparo em guias de campo. Já as vocalizações das aves foram gravadas com a utilização de microfone direcional. A nomenclatura adotada seguiu o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos.

Foram registradas 127 espécies na RPPN e em seu entorno imediato. Uma espécie em especial chama a atenção, já que é ameaçada e encontra-se na categoria Vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês): a Phylloscartes kronei, popularmente conhecida como maria-da restinga.

E também algumas quase-ameaçadas (NT na categoria da IUCN), como a murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatrix koeniswaldiana)... foto Moysés Lourenço Bossi Lima

...ou o beija-flor-rajado (Ramphodon naevius). foto Octavio Campos Salles

Outra que merece registro foi a guaracava-cinzenta (Myiopagis caniceps), que habita florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude. Não é inédita em Santa Catarina, já houve alguns registros desde 1996, mas merece destaque.

Adrian registrou algumas gravações na RPPN Rio das Lontras e que podem ser ouvidas no arquivo-sonoro xeno-canto. ESCUTE AQUI!

Abaixo fotos ilustrativas dos pássaros que tiveram seus cantos gravados. Fonte: WEB


Tiririzinho-do-mato (Hemitriccus orbitatus) - foto Rafael Bessa


Tiê-do-mato-grosso (Habia rubica) - foto Luiz Carlos Rondini

Piolhinho-chiador (Phyllomyias burmeisteri) - foto João Quental

Maria-da-restinga (Phylloscartes kronei) - foto Públio Penna Firme Rodrigues

Guaracava-cinzenta (Myiopagis caniceps) - foto Rafael Fortes

Gralha azul (Cyanocorax caeruleus) - foto Takao Takayama

Falcão-caburé (Micrastur ruficollis) - foto Luiz Carlos da Costa Ribenboim

Bico-chato-de-orelha-preta (Tolmomyias sulphurescens) - foto Luiz Carlos da Costa Ribenboim

Lista de espécies de Aves da Reserva Particular do Patrimônio Natural Rio das Lontras - Águas Mornas e São Pedro de Alcântara, Santa Catarina, Brasil.
Nomenclatura de acordo com CBRO 2008 e status de conservação de acordo com a International Union for Conservation of Nature (IUCN-2008): VU= Vulnerável; NT= Quase Ameaçado.

Nome do Táxon / Nome em Português / Status

Tinamidae
Crypturellus obsoletus / inhambuguaçu
Cathartidae
Cathartes aura / urubu-de-cabeça-vermelha
Coragyps atratus / urubu-de-cabeça-preta

Accipitridae
Harpagus diodon / gavião-bombachinha
Rupornis magnirostris / gavião-carijó

FalconidaeMilvago chimachima / carrapateiro
Micrastur ruficollis /
falcão-caburé
Falco sparverius / quiriquiri

Rallidae
Aramides saracura / saracura-do-mato
Charadriidae
Vanellus chilensis / quero-quero

ColumbidaeColumbina talpacoti / rolinha-roxa
Patagioenas picazuro /
pombão
Patagioenas plumbea /
pomba-amargosa
Leptotila rufaxilla / juriti-gemedeira

Psittacidae
Brotogeris tirica / periquito-rico

Cuculidae
Piaya cayana / alma-de-gato
Guira guira / anu-branco

StrigidaePulsatrix koeniswaldiana / murucututu-de-barriga-amarela / NT
Athene cunicularia /
coruja-buraqueira
CaprimulgidaeLurocalis semitorquatus / tuju

Trochilidae
Ramphodon naevius / beija-flor-rajado / NT
Phaethornis eurynome / rabo-branco-de-garganta-rajada
Thalurania glaucopis /
beija-flor-de-fronte-violeta
Amazilia versicolor / beija-flor-de-banda-branca

Trogonidae
Trogon surrucura / surucuá-variado

MomotidaeBaryphthengus ruficapillus / juruva-verde

BucconidaeMalacoptila striata / barbudo-pardo

Ramphastidae
Ramphastos dicolorus / tucano-de-bico-verde

PicidaePicumnus temminckii / pica-pau-anão-de-coleira
Veniliornis spilogaster / picapauzinho-verde-carijó
Colaptes melanochloros / pica-pau-verde-barrado
Colaptes campestris / pica-pau-do-campo

Thamnophilidae
Hypoedaleus guttatus / chocão-carijó
Mackenziaena leachii / borralhara-assobiadora
Thamnophilus ruficapillus / choca-de-chapéu-vermelho
Thamnophilus caerulescens / choca-da-mata
Dysithamnus mentalis / choquinha-lisa
Myrmotherula gularis / choquinha-de-garganta-pintada
Pyriglena leucoptera / papa-taoca-do-sul
Myrmeciza squamosa / papa-formiga-de-grota

ConopophagidaeConopophaga lineata / chupa-dente
Conopophaga melanops / cuspidor-de-máscara-preta

Rhinocryptidae
Scytalopus indigoticus /
macuquinho

ScleruridaeSclerurus scansor / vira-folha

Dendrocolaptidae
Dendrocincla turdina / arapaçu-liso
Sittasomus griseicapillus / arapaçu-verde
Dendrocolaptes platyrostris / arapaçu-grande
Xiphorhynchus fuscus / arapaçu-rajado

Furnariidae
Furnarius rufus / joão-de-barro
Synallaxis ruficapilla / pichororé
Synallaxis spixii / pi-puí
Philydor atricapillus / limpa-folha-coroado
Philydor rufum / limpa-folha-de-testa-baia
Automolus leucophthalmus / barranqueiro-de-olho-branco
Lochmias nematura / joão-porca
Xenops rutilans / bico-virado-carijó

TyrannidaeLeptopogon amaurocephalus / cabeçudo
Hemitriccus orbitatus / tiririzinho-do-mato / NT
Myiornis auricularis / miudinho
Poecilotriccus plumbeiceps / tororó
Phyllomyias burmeisteri / piolhinho-chiador
Phyllomyias fasciatus / piolhinho
Myiopagis caniceps / guaracava-cinzenta
Elaenia flavogaster / guaracava-de-barriga-amarela
Elaenia parvirostris / guaracava-de-bico-curto
Camptostoma obsoletum / risadinha
Serpophaga subcristata / alegrinho
Phylloscartes kronei / maria-da-restinga / VU
Tolmomyias sulphurescens / bico-chato-de-orelha-preta
Platyrinchus mystaceus / patinho
Myiophobus fasciatus / filipe
Lathrotriccus euleri /
enferrujado
Legatus leucophaius / bem-te-vi-pirata
Myiozetetes similis / bentevizinho-de-penacho-vermelho
Pitangus sulphuratus / bem-te-vi
Myiodynastes maculatus / bem-te-vi-rajado
Megarynchus pitangua / neinei
Empidonomus varius / peitica
Tyrannus melancholicus / suiriri
Tyrannus savana / tesourinha
Myiarchus swainsoni / irré
Attila phoenicurus / capitão-castanho
Attila rufus /
capitão-de-saíra

Cotingidae
Carpornis cucullata / corocochó / NT

Pipridae
Ilicura militaris / tangarazinho
Chiroxiphia caudata / tangará

TityridaeSchiffornis virescens / flautim
Tityra cayana /
anambé-branco-de-rabo-preto
Pachyramphus castaneus / caneleiro
Pachyramphus polychopterus / caneleiro-preto

VireonidaeCyclarhis gujanensis / pitiguari
Vireo olivaceus / juruviara
Hylophilus poicilotis / verdinho-coroado

Corvidae
Cyanocorax caeruleus / gralha-azul / NT

Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca / andorinha-pequena-de-casa
Stelgidopteryx ruficollis / andorinha-serradora
Progne tapera / andorinha-do-campo
Progne chalybea / andorinha-doméstica-grande

TroglodytidaeTroglodytes musculus / corruíra

TurdidaeTurdus flavipes / sabiá-una
Turdus rufiventris / sabiá-laranjeira
Turdus amaurochalinus / sabiá-poca

ThraupidaeTrichothraupis melanops / tiê-de-topete
Habia rubica / tiê-do-mato-grosso
Tachyphonus coronatus / tiê-preto
Thraupis sayaca / sanhaçu-cinzento
Thraupis cyanoptera / sanhaçu-de-encontro-azul / NT
Thraupis ornata / sanhaçu-de-encontro-amarelo
Pipraeidea melanonota / saíra-viúva
Tangara seledon / saíra-sete-cores
Tangara cyanocephala / saíra-militar
Tangara desmaresti / saíra-lagarta
Hemithraupis ruficapilla / saíra-ferrugem

EmberizidaeZonotrichia capensis / tico-tico
Sicalis flaveola / canário-da-terra-verdadeiro
Volatinia jacarina / tiziu
Sporophila caerulescens / coleirinho

Cardinalidae
Saltator similis / trinca-ferro-verdadeiro

ParulidaeParula pitiayumi / mariquita
Geothlypis aequinoctialis / pia-cobra
Basileuterus culicivorus / pula-pula
Phaeothlypis rivularis / pula-pula-ribeirinho

Icteridae
Cacicus chrysopterus / tecelão
Molothrus bonariensis / vira-bosta

FringillidaeCarduelis magellanica / pintassilgo
Euphonia pectoralis / ferro-velho

EstrildidaeEstrilda astrild / bico-de-lacre

* Lista elaborada em pesquisa de campo realizada no início de fevereiro de 2009.
*Fotos: arquivo pessoal RPPN Rio das Lontras / imagens de pássaros: Sistema de Informação de Aves do Brasil

*O Plano de Manejo é um documento técnico que, usando como base os objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, estabelece o seu zoneamento e as normas que devem nortear e regular o uso que se faz da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implementação das estruturas físicas necessárias à gestão da área protegida.

*Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras:
Apoio:
Programa de Incentivo às RPPN da Mata Atlântica

Cooperação-técnica:
PROSUL
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI,Parque Nacional da Serra do Itajaí
TIGRINUS Equipamentos para Pesquisa



sábado, 14 de fevereiro de 2009

PLANO DE MANEJO - ICTIOFAUNA RPPN RIO DAS LONTRAS

O rio Forquilhas - também conhecido como Caldas do Norte - banha as terras da RPPN Rio das Lontras, de onde recebe águas de suas diversas nascentes. É o mais importante afluente da bacia do rio Cubatão do Sul, que possui área de 738 Km², sendo que 342 Km² estão dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação ambiental de Santa Catarina. Dessa bacia vem a água que abastece a maior parte dos municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu.


Em janeiro foram realizadas a fase de campo para a pesquisa da ictiofauna (peixes) da RPPN Rio das Lontras pela bióloga Gislaine Otto e pelo biólogo Amaraldo Piccoli, ambos de Curitiba, Paraná.


Foram avaliados diversos pontos de coleta, como nas pequenas lagoas da RPPN. Os estudos fazem parte do Plano de Manejo.


Os ecossistemas aquáticos da Mata Atlântica brasileira possuem fauna de peixes muito variada, associada de forma íntima à floresta que lhe proporciona proteção e alimento.


O número total de espécies de peixes da Mata Atlântica é 350, destas, 133 são endêmicas. O alto grau de endemismo é resultado do processo de evolução das espécies, em área isolada das demais bacias hidrográficas brasileiras.


Os pontos de coleta de peixes foram o mais próximo possível da área da RPPN, pois eram os melhores locais para acesso ao Rio Forquilhas e um pequeno afluente dele (foto acima).


Aqui Amaraldo tenta fazer uma captura com tarrafa numa das lagoas da RPPN.


Para riachos, o melhor e menos seletivo método de captura é a eletro-pesca, sendo escolhido como primeira opção em coleta, garantindo maior eficiência nos trabalhos de campo. Em riachos onde não é possível utilizar a pesca elétrica, devido à profundidade ou força da correnteza, outros métodos foram empregados, como peneirão (cerco) e arrasto.


Todos os peixes foram fixados logo após coletados em solução de formol a 10% para garantir a preservação do material.


A triagem e identificação das espécies foram realizadas nas instalações do Museu de História Natural Capão da Imbuia, onde serão posteriormente depositados e oficialmente tombados na Coleção Ictiológica.


O Museu de História Natural Capão da Imbuia é referência nacional na área de pesquisa zoológica, pois abriga diversas coleções científicas representativas da fauna original da região. Este acervo é consultado e pesquisado por interessados do Brasil e de outros países.



A maior parte dos rios da Mata Atlântica encontra-se degradada, principalmente pela eliminação das matas ciliares, erosão, assoreamento, poluição e represamento. Apesar de estudada há bastante tempo, a fauna de água doce brasileira não é bem conhecida.


Nos rios da mata ombrófila densa, como na RPPN Rio das Lontras, existem espécies dependentes da floresta para seu ciclo de vida, principalmente aquelas que se alimentam de insetos, folhas, frutos e flores, contribuindo também para a dispersão de sementes e frutos e para a manutenção do equilíbrio do ambiente aquático.


ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXES DA RPPN RIO DAS LONTRAS:


Geophagus brasiliensis – 102,00mm


Pareiorhaphis azygolechis – 73,60mm


Pareiorhaphis splendens – 50,73mm


Trichomycterus cf. nigricans – 74,36mm


Rhamdia quelen – 107,02mm


Pareiorhaphis calmoni – 67,97mm


Chasmocranus truncatorostris – 100,64mm


Deuterodon cf. singularis – 68,50mm



*Fotos: Equipe de pesquisa/arquivo pessoal RPPN Rio das Lontras

*O Plano de Manejo é um documento técnico que, usando como base os objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, estabelece o seu zoneamento e as normas que devem nortear e regular o uso que se faz da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implementação das estruturas físicas necessárias à gestão da área protegida.

O Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras tem apoio do
Programa de Incentivo às RPPN da Mata Atlântica e cooperação-técnica da empresa PROSUL, da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Parque Nacional da Serra do Itajaí e da TIGRINUS Equipamentos para Pesquisa.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PLANO DE MANEJO - BOLETIM ECOS DA MATA

A Fundação SOS Mata Atlântica criou uma nova mídia para informar as iniciativas e resultados em prol da Mata Atlântica.

Nesta quarta-feira (04 de fevereiro) estreiou o Boletim de Rádio Ecos da Mata que terá periodicidade semanal e será distribuído pela Agência RádioWeb. O programa já está sendo divulgado em centenas de rádios Brasil afora.

As emissoras interessadas podem transmitir os informativos gratuitamente, basta se cadastrar no site da agência que já conta com mais de 1700 rádios de todo o Brasil. O primeiro programa fala sobre o Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e está disponibilizado no vídeo abaixo.

Com grande satisfação a RPPN Rio das Lontras foi citada no primeiro programa. Belas notícias e longa vida ao Boletim de Rádio Ecos da Mata!





quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PLANO DE MANEJO - COOPERAÇÃO-TÉCNICA TIGRINUS


Mais um super reforço para o Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras: A TIGRINUS EQUIPAMENTO PARA PESQUISA, uma empresa 100% brasileira, que produz armadilhas fotográficas de altíssima qualidade e eficiência é a mais nova parceira em cooperação-técnica.

Sediada em Timbó, Santa Catarina, a Tigrinus nasceu em 2004 após a confecção de um protótipo de armadilha fotográfica e do empreendorismo do biólogo Marcos Tortato e do projetista eletrônico Claudiomiro Tarciso Grundmann, que desde então estão desenvolvendo e aperfeiçoando cada vez mais os equipamentos de pesquisa.

O nome Tigrinus foi inspirado no primeiro teste em campo e que registrou cinco espécies de mamíferos, entre elas um gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus), que simplismente foi o primeiro registro documentado da espécie para o ecossistema de restinga, surgindo assim uma identidade e um belo e significativo nome para a empresa.

A grande novidade que está sendo desenvolvida pela Tigrinus e que em breve estará disponível para os pesquisadores é o colar com rastreamento por GPS.

Conheça o site da TIGRINUS AQUI!

A RPPN Rio das Lontras mesmo já utilizou esse excelente recurso para levantamento da fauna - clique na imagem abaixo e veja as fotos.

Fauna RPPN Rio das Lontras

*O Plano de Manejo é um documento técnico que, usando como base os objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, estabelece o seu zoneamento e as normas que devem nortear e regular o uso que se faz da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implementação das estruturas físicas necessárias à gestão da área protegida.

O Plano de Manejo da RPPN Rio das Lontras tem apoio do Programa de Incentivo às RPPN da Mata Atlântica e cooperação-técnica da empresa PROSUL e Tigrinus e da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.