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sábado, 1 de março de 2008

Incentivo às RPPN - Edital VI - 2008



Para fazer o download do sexto edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, clique aqui.

O sexto edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica receberá, até dia 30 de abril de 2008, propostas que visem a criação de novas reservas, de um conjunto de RPPNs ou a elaboração/implementação de Planos de Manejo.

Serão contempladas propostas relativas à criação e consolidação de RPPNs localizadas nos Corredor de Biodiversidade Nordeste, Serra do Mar e Central da Mata Atlântica, bem como na Ecorregião Floresta com Araucárias, totalizando cerca de 54 milhões de hectares.

O edital prevê o investimento de até R$ 500.000,00 nas RPPNs, oferecendo até R$ 8.000,00, no caso de criação individual; até R$ 40.000,00, para criação coletiva de reservas; e até R$ 25.000,00 para elaboração ou implementação de Plano de Manejo de RPPNs localizadas dentro das áreas-alvo.

O Programa é coordenado pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (uma parceria entre as ONGs Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional) e a The Nature Conservancy (TNC), e há cinco anos fomenta ações concretas de ampliação da área protegida da floresta mais ameaçada do País.

Neste período, 133 projetos foram beneficiados pelos editais: 33 de apoio à gestão e criação de 200 RPPNs nos corredores da Serra do Mar, Central, Nordeste e Ecorregião das Araucárias, que juntos aumentarão em aproximadamente 12 mil hectares a área protegida por RPPNs na Mata Atlântica.

O foco dos investimentos do Programa são os corredores de biodiversidade, dada a grande importância biológica dessas regiões dentro da Mata Atlântica. Os corredores constituem uma estratégia de conservação utilizada para a proteção da biodiversidade em diferentes escalas, buscando a representação de diferentes ecossistemas, o manejo integrado da rede de unidades de conservação, contribuindo para manter ou incrementar a conectividade da paisagem. As estimativas indicam que, se adequadamente manejados, esses corredores podem, coletivamente, proteger 75% das espécies ameaçadas da Mata Atlântica.

A iniciativa foi lançada em 2003, com recursos do CEPF (Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos) e do Bradesco Cartões, constituindo a primeira linha de financiamento no Brasil a atuar diretamente em projetos de proprietários de reservas (pessoa física), com o mínimo de burocracia. Em 2006, a parceria foi estendida à The Nature Conservancy (TNC) e passou a contar também com patrocínio do Bradesco Capitalização, o que permitiu que o Programa ampliasse sua área de atuação para o Corredor do Nordeste e a Ecorregião Floresta com Araucária, além do lançamento de uma nova linha de financiamento de projetos por meio de Demanda Espontânea.

Fonte: Corredores de Biodiversidade da Mata Atlântica.