Agora a FATMA, Fundação Estadual de Meio Ambiente quer diminuir a área da maior UC do estado, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.
Fazendo uma pequena comparação, seria o mesmo que, se uma pessoa pegar sanguessugas nas pernas, ampute-as!
Nova área para Parque do Tabuleiro
Proposta de recuo de limites pela Fatma deve atingir 2,7 mil pessoas
Começou ontem a discussão sobre a redemarcação territorial do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Prefeitos da região da Grande Florianópolis, juristas e donos de terras reuniram-se na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável para conhecer a proposta da Fatma, que prevê recuo de limites e exclusão de área dos municípios de Palhoça e Garopaba.
De acordo com a bióloga da Fatma, Ana Cinardi, a determinação deve atingir 2,7 mil pessoas, sendo 300 de Garopaba e 2,4 mil de Palhoça.
Devido às manifestações contrárias dos prefeitos, que sugeriram a desanexação do lado esquerdo da BR-101, uma nova reunião foi agendada para 10 de abril para redação final do Projeto de Lei, sem data ainda a ser discutido na Assembléia Legislativa.
A proposta apresentada pela Fatma utilizou dados de um levantamento de toda a região que considerou os impactos ambientais, as atuais demarcações e a demanda de ocupação humana de todo o entorno do parque, realizado por uma empresa privada contratada.
Com 87,4 mil hectares, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior unidade de conservação no Estado, ocupando cerca de 1% do território de Santa Catarina.
Sua extensão abrange áreas de nove municípios (Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí, Garopaba e Paulo Lopes), além das ilhas de Fortaleza/Araçatuba, do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos e a ponta sul da Ilha de Santa Catarina.
A maior parte do parque está coberta pela Mata Atlântica, uma ecorregião terrestre considerada por estudo do Banco Mundial de máxima prioridade regional para a conservação da biodiversidade. Outro estudo do Banco Mundial inclui o local em uma lista dos habitats naturais críticos na América Latina.
Fonte: DC